Carta aberta ao meu filho Zé Pedro

Carta aberta ao meu filho Zé Pedro:

"Amo-te de paixão! Olho para ti e derretes-me toda. Sempre o fizeste, e embora estejas tão crescido, e tenhas os dentes da frente a balançar (o que me faz imensa impressão) apetece-me espremer-te tanto quanto me apetece à tua irmã que é mesmo bebé!
Cresceste muito rápido depois dela ter nascido. Eras tão pequenino e passaste a ser tão grande (quase adolescente aos meus olhos), e esta 'novidade' lá por casa, foi como uma dança ao som de um Blues divertido (que tu tanto adoras): ora para a esquerda, ora para a direita, ora mais rápido, ora mais devagar!
Estes 3 mesinhos foram tão curtos e tão intensos, o nascimento de uma irmã, os avós de férias tanto tempo, depois o avó doente no hospital em Lisboa, e agora uma mudança repentina de escola. Queria te agradecer por conseguires nos mostrar e ensinar que a verdadeira lição no meio disto tudo és tu que a ensinas! Que és um menino capaz, feliz, corajoso, guerreiro, que és mesmo um 'xibam xibareske' como tu próprio o dizes... adaptas-te te na perfeição, e mostraste ao 'papaia' e à 'mamaia' (nós) que mudar para ti é easypeasy.
Quando por vezes as coisas parecem nos fugir das mãos, vens tu e mostras: está tudo bem, sob o meu controlo!!
Por isso desejamos-te as maiores das felicidades nesta nova etapa 'forçada' mas tão bem acolhida... nós e os avós estaremos aqui sempre para ti! Não para fazer o teu caminho, mas para garantir que és capaz de fazê-lo sozinho.

E em modo de agradecimento:

À educadora Vanessa, serás sempre a primeira educadora do Zé, e estamos muito gratos pela tua dedicação, criatividade, proatividade e principalmente passagem de bons valores ao nosso filho. Foste um braço direito (e esquerdo) dos últimos anos, e ensinaste-nos a nós Pais, a serem melhores pais ainda! Estarás para sempre no nosso coração!
Às auxiliares: Andreia, Sara e Cláudia um muito obrigada por muitas vezes fazerem face às exigências por vezes peculiares do Zé Pedro, e por terem partilhado tantos bons momentos com ele. Um bem haja.
Temos muita pena que tenha terminado assim, mas continuar na instituição já não estava a fazer sentido!



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