Esta segunda gravidez fez-me andar cinco anos para trás no
tempo. Tem sido um reviver, um reviver de emoções, de sintomas, de dúvidas ...
que tive há 5 anos.
Mas senti que aprendi a:
Relativizar...
* Só depois do 6º a 7º mês é que comecei a achar importante
começar a arranjar as roupas, o quarto e toda a logística que implica a chegada
de um bebé.
* A gravidez passa mais rápido, mas ao mesmo tempo parece que
nunca mais acaba! Até porque quando chego a casa, já tenho um filho com que me
“entreter”.
* Todos os pormenores corporais passam mais ao lado: náuseas,
dores nas costas, azia, sonolência, cansaço, irritabilidade! Existem na mesma,
mas estamos mais preparadas.
* Ainda no corpo, não me chateio tanto com estrias (até
porque já as tenho), varizes, recuperação do peso e do volume da barriga no
pós-parto ... até porque sei que “volta”, com alguma dedicação, persistência e
paciência... volta !
* Já não acredito que será um mar de rosas (como acreditava na do gravidez do Zé).
* Acho que vou aproveitar muito mais o bebé, até porque vou querer
ser uma mãe mais relaxada. Passo ‘horas’
a planear mentalmente pormenores do mês-a-mês dela (como por exemplo, sonho com
a ordem da introdução dos alimentos ..que é só por volta dos 4 a 6 meses), mas
o melhor é que não tenho medo de falhar nestes meus planos.
A não relativizar...
* Se achava que ia ser tudo muito mais simples, nem tudo tem
sido mais simples. Questiono-me se continuarei a ser a mesma mãe para o Zé?! Ou se vou ter tempo suficiente para ela como
tive para ele?! Ou será que vou conseguir dispender o mesmo tempo a ambos, sem
prevalências?! ou será que nada disso será importante?
Enfim... respostas que só terei ‘depois’.
* Não me mete medo: perder noites, mudar fraldas, a
recuperação e as dores do pós-parto... Masssss as doenças iniciais do bebé:
vírus, bactérias... os acidentes com ‘direito a passeios’ ao hospital! Bahh
* O tempo!!! Se já era preciso muita ginástica para organizar
a semana, penso que o primeiro ano vai requerer muito mais esforço da minha
parte para conseguir ter a persistência necessária e me forçar a ter tempo
livre, por exemplo, para continuar a ir ao ginásio!
Que ainda me engano...
* Ao contrário do que eu estava à espera, senti-me cansada
muito mais cedo. Penso que a) porque tenho quase mais 6 anos em cima ahah; b)
não tenho parado-quieta, porque como
achava que ia conseguir trabalhar até ao fim “na boa” trabalhei e dei o meu
melhor, como se não tivesse grávida. É verdade que gravidez não é doença... mas
também não é um estado normal!!
Hoje às quase 36 semanas sinto-me muito melhor fisicamente que
há um ou dois meses atrás. Foi preciso um ultimato médico... mas realmente senti
que foi uma boa decisão abrandar o ritmo!
E que estou cheia de
vontade de...
De conhecê-la. De ver se é mesmo parecida ao irmão. De abraçá-la
e de mimá-la!
E vocês... passaram pelo mesmo!?
Mais simples ou mais difícil?!
Aceito dicas *
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